Linkin Park
Pois bem. Quem estava contando ansiosamente os minutos para a meia-noite de uma Nova Iorque sitiada cheia de tiros e explosões de um lado, baterias eletrônicas, guitarras distorcidas e berros enlouquecidos de outro, esqueça: O Minutes to Midnight, novo álbum de Linkin Park é uma grande decepção para os nu-metaleiros que gostavam da interseção Hip Hop e Metal-do-mal. A banda, inclusive, está brincando de flertar com o emo (como na bela e chata faixa Leave Out All The Rest).De uma outra ótica (porque eu sou brasileiro e não desisto nunca), o som da banda está completamente amadurecido. Falam agora, no áudio e no vídeo, de desigualdades sociais, da fome, e de todas as coisas que Marvin Gaye já fez há algumas décadas.
Em verdade, a banda já vinha mostrando sua decadência (sem UM PINGO de elegância) no famigerado "Collision Course", com o famigerado Jay-Z (comedor de Beyoncé, feio pra danar e exemplo típico do machismo east-side norte-americano).
Minha única esperança agora, realmente, é o Charlie Brown Jr.


