Retiro o que disse...

Por mais que eu diga, não foi isso que eu queria dizer.

sábado, junho 2

Courtney Love


Ah! Eu tenho que revelar um segredinho: Eu sou extremamente retardado musicalmente. Eu prefiro ouvir as músicas depois que elas bombam. Exemplo disso é minha atual fixação por Hole e Courtney Love.
Suas músicas, todas inclusive, fazem com que uma entidade quebradeira desça sobre meu corpinho e eu fico com uma enorme vontade de socar portas, quebrar copos, cuspir na rua e chutar cachorrinho de estimação.
E eu não sou adepto desses puristas do grunge (ahn?!) que insistem que Nirvana e Courtney não se misturam. No meu mp3player eu coloco os dois muito feliz e sorridente. Quero ver o circo pegar fogo!
Courtney é péssima cantora, mas sabe escolher seus produtores. E sua música é um exemplo de artistitude. Uma artista que vive da atitude, pois se fosse filha de famoso e cantasse Pop, estava mega fudida. Courtney tem que continuar drogada e prostituída. Pegando roqueiro famoso e batendo na cara da Madonna. Continue assim que a gente gama!
PS: João admira Thiago Jatobá por ter lançado mão de óculos, relógio, cueca, mãe e porta quando tocou Hole em uma festinha qualquer.

Muse


Algumas vezes eu me pergunto quanto tempo eu vou ficar sem conhecer uma banda que eu fatalmente vou gostar. Assim foi com o Muse. Amor ao primeiro acorde. Fui apresentado ao Muse pela música "New Born". Desde então criei uma relação de vício. Estou sempre em busca de novidades desses ingleses (sempre os ingleses) que me fazem de gato e sapato.
Impossível não se animar com o vocalista afeminado dando pinta h-o-r-r-o-r-e-s e as guitarras animadinhas.
Se não fosse o bastante gostar de Muse, dia desses achei no YouTube (me recuso a colocar o link) um clipe dos tiozões cantando Nina Simone. E logo a minha música predileta da Nina. Feeling Good com Muse, lógico, perdeu de longe pra interpretação de Nina, mas é uma obra que vale ser vista e ouvida. O clipe é de uma dignidade ímpar, com uma fotografia espetaculosa.
Para os fãs do bom Rock, fica a dica. Ouvir Muse faz bem ao ouvido e mal ao joelho.
PS: João pretende, um dia, fazer uma Muse de Chocolate para os amigos.

Björk


Somos os Invasores da Terra. Assim grita Björk em seu novo single. E daí que aquele projetinho de foca seja desafinada, se vista mal, tenha um penteado escroto, não saiba falar inglês direito, seja locadabuceta... Eu admiro a Björk por que ela sabe experimentar. E experimenta bem. Ela tem culhão de pegar Timbaland, o mega-produtor de feminíssimas cantoras pops como Pussycat Dolls, Nelly Furtado e Justino Timberlaco, e produzir diversas faixas de seu cd Volta, que deve chegar no Brasil, essa terra absurda, sei lá, em 2087.

Björk, lógico, não se compara ao Selma Song, seu cd como Cantriz. Mas é uma boa música. E a tira colo, a única Islândesa que deu certo, faz um concurso para sua segunda e futura música de trabalho: Innocence. Os fãs farão clipes. Eu tenho o projeto do meu e é isso. Quem quiser saber que se foda. Eu torço pro meu ser o escolhido.

Innocence tem uma levada bem melhor que Earth Intruders. O Ritmo é mais agressivo e tem um balanço todo especial misturando um eletrônico com tribal que dá vontade de procurar o terreiro hi-tech mais próximo.

Biórque é luxo, é glamour e é contradição. Ela pode usar roupa de cisne que está tudo bem. E pode fazer clipe com gatinho que está ótimo. Só não pode comer vatapá outra vez.

PS: João quer decorar seu quarto com corações de cartolina rosa em homenagem a Biórque.

Arctic Monkeys


Confesso que eu sou bem cabeça dura. Quando os Macaquinhos do Ártico lançaram o primeiro cd eu não achei lá grande coisa. Nada que fosse muito inovador. Um roquenrou bom, mas bem novinho. Quando me dei por conta de Brainstorm, do novo cd dos meninos ingleses eu me arrependi amargamente de não ter feito campanha pró Monkeys antes.

Além do clipe mais estuprantemente lindo e bem produzido, a nova música tem todo um flerte com o Grunge que realmente me encanta. Quando eu digo flerte, quer dizer que é de longe, ok? Não é o novo Nirvana. Nem vem!

Os meninos colocaram a cara a tapa e fizeram um belo trabalho. Rock'n'Roll com dois R's Maiúsculos! Pena que a música é tão curtinha. Menos de 3 minutos e fim. Mas a bateria e os acordes valem cada segundo. Ouvir Brainstorm é como, hmmm... deixa eu ver... Comer alfajores no café da manhã. Pronto.

PS: João nunca comeu alfajores assim que acordou.

Mika


Ouvi Mika. Fiquei sabendo que seu cd "Life in Cartoon Motion" foi extremamente aplaudido. Achei sinceramente uma merda. Aí, como eu não tenho opinião própria, ouvi mais uma vez, fazendo forcinha pra gostar. Resultado: Não deu.

Mika é o maior equívoco da música pop contemporânea. Muito mais que Britney rapando a careca, e Madonna querendo fazer boas ações no Malawii. Mika me faz ter pena de Freddie Mercury. O pobre bigodudo deve estar se revirando no túmulo. Esse projeto de "neo-pop pra neo-gays" é absurdamente batido e fracassado. Mika está fadado a ser um artista sem criatividade e de fonte esgotável, afinal, o Sr. Mercury, pra quem não sabe, morreu, tá?! Ok, ainda sobrou sua segunda fonte de cópi... digo, inspiração: Sir Elton John. Mas, Eutão João já declarou que não canta mais. Então, acho que Mika dura mais dois cd's e depois é internado em algum local ainda sem nome definido.

Se quiserem experimentar Mika mesmo assim, ouçam seu single (que Deus queria que nunca get married) Grace Kelly. Acho que a coitada não merecia ouvir isso.

PS: João gostaria de dedicar um Harakiri a Mika. Ou melhor, Mika deveria dedicar o Harakiri.

Amy Winehouse


Amy Winehouse (ou Amélia Casadevinho) é a neo-alcoolatra da música. Sabiamente, ela não é uma famosinha em depressão que resolve matar os outros com armas brancas na mão e coisas brancas no nariz pois está cansada da fama. Ela é uma pinguça que por acaso ficou famosa. Dona de um sorriso de piano (inclusive com as teclas pretas), Amy Winehouse coloca tudo pra fora, sem Engov, em seu cd "Back to Black", que inclusive, as fofinas que se interessarem, tem nas lojas Americanas. Só não comprei por que o salário é curto.

Pois bem, Amélinha é um tipo clássico de pessoa que nasceu na época errada. Graças a Deus! Eu juro que não é fácil viver sem um ícone da manguaça. E eu não me espelho em Zeca Pagodinho para tal, pq eu tenho classe. Amy usa e abusa de sua voz que é um mix de Etta James, Nina Simone e outras divas negras que embalam nosso uísque. Caubói, por favor. Duplo.

Amy tem classe, criatividade e expressa uma voz que é realmente dela. Suas letras são totalmente easy listening e uma batida agradabílissima. Aqueles que gostam de álcool e música devem ouvir "Rehab" e "You know I'm no good" que tem aquele cheirinho de década de 50. E por caso do acaso, seu nome não poderia ser mais sugestivo: Casa de Vinho.

Obrigado Chivas por mais esse maravilhoso produto: Amy Winehouse.

PS: João tem como objetivo de vida colocar Heleninha Roitman no sabugo.