Korn

Eu simpatizava com o Korn. Achava uma banda densa, pesada. Tinha carga. E quando eu fiquei sabendo do acústico Korn eu imaginei que aquilo seria, enfim, a salvação da lavoura. Que a MTV ia limpar a alma das bandinhas de Emocore (que ainda farei um post a eles) gravando um acustico pesado, denso, com carga.
O que eu vejo é um Korn morto, enterrado e com uma florzinha de laranjeira no túmulo. O Acústico Korn não tem vida, não tem vibração, soa fake e não desce gostoso. Quando eu achei que teriamos um momento de glória, poder e sedução encontro Korn cantando seu maior hit "Freak on a Leash" com a temida e obesa Emo Lee, digo, Amy Lee, vocalista da bandinha pseudo-gotchyca Evanescense (que eu chamo, carinhosamente, de Flatulescense). O Korn deixou de ser uma banda perversa, do mal, cheia de rancor no coração, pra virar uma banda. Ponto. Uma banda. Não discuto o talento dos meninos, jamè. Mas que aquilo não é Korn... Não é. Korn jamais gravaria Creep do Radiohead. Por favor... Thom York é sagrado!
Em poucas letras: Korn morreu e esqueceram de avisar. Aos desavisados e des-viados, ouçam essa neo-depressão do Rock mundial.
Eu acredito bem mais no rock do arzebaijão que nas bandas respeitadas.
PS: João Márcio sabe que um dia ouvirá uma banda do Arzebaijão e vai gostar. Mas não ao ponto de tatuar na perna.