Retiro o que disse...

Por mais que eu diga, não foi isso que eu queria dizer.

segunda-feira, agosto 25

Santogold

Nova Iorquina, Negra, Debochada e muito Criativa. Tudo em letras garrafais, pois Santogold merece. Santogold exala o caos do urbano e o frescor do gueto, e nessa mistura de sons que permeiam o hip hop, funk, rock e eletrônico, ela arranca suspiros do meu corpo acéfalo.

O deboche de Santogold é o que mais chama atenção. Ela faz uma música que parece ser totalmente sem compromisso e sem querer. Canta com a malemolência dos negros e a certeza que será é uma granada prestes a explodir. Mais uma das cantoras relevadas pelo São MySpace, Santogold me veio a tona em uma propaganda da Converse ao lado de Julian Casablancas e Pharrell. Vi o Pharrell, e tudo bem. Vi o Julian, e ok. Mas quando me deparei com Santogold, ela me cativou numa quebrada quase Pequeno Príncipe. Sentando sempre mais perto de mim e me cativando a cada dia. Aí hoje eu fico ouvindo Santogold pela rua e fingindo que nada acontece.

O seu cd é muito bom. Experimental demais pra ser hip hop ou funk. Eu diria que é experimental demais pra se enquadrar em qualquer nomenclatura, pois em uma música ela abusa do reggae, na outra joga uma baladinha, em uma bota um baixo/guitarra estourando os tímpanos. Louca. Mas apaixonante. Ela mixa cafona com glamour e está tudo bem. Ela é feia como o demônio, mas sai bem na foto. E é isso o que importa! Ela é feia, mas tá na moda. Ou estará, em breve.

Essa vadia tem meu coração.

PS: A primeira vez que João foi a uma boite foi num show de Tati Quebra Barraco. Não queira saber qual era a boite.

sexta-feira, agosto 22

Yelle


Olá pessoas que perdem o temp precioso dando uma olhadinha no meu empoeirado blog. Eis que eu volto, e pretendo fazer alguns posts esssa semana para compensar a minha ausência. Por mais que você não sinta a menor falta, eu gosto de pensar assim.

Há alguns meses eu, ser averso a praias, estava na Região dos Lagos do Rio de Janeiro trabalhando. Nesse meio tempo de hotel resolvi assistir ao EuroChannel, que h;a muito eu não via. Até que num dado momento me veio a tela uma mulher em cores vibrantes, fazendo um clipe beirando ao brega, cheia de vitalidade. Coisa linda e louca. Essa mulher era Yelle, meu novo Petit Gateau. A exótica cantora francesa faz um som eletrônico de extrema qualidade, cambaleando no funk carioca, mas com a velha classe francesa (por mais que suas letras não sejam tão classudas assim). Moderninha, você encontraria cópias da Yelle em qualquer boate hypada do eixo Rio - São Paulo, como no Dama de Ferro ou no Glória. Mas acho difícil apostar que alguém teria a criatividade e o jogo de cintura de Yelle. Ela beira o único com o seu som. Yelle da vontade de gritar, pular, dançar e fazer coreografias bonitinhas com os amigos. Vale muito a pena dar uma passadinha no Myspace da guria, e quem sabe, adquirir o seu álbum Pop Up. Não digo que o álbum é todo bom. Ele tem uns pecados que não dá pra engolir, mas as músicas boas são muito boas.

O Myspace da queridinha é www.myspace.com/iloveyelle

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sexta-feira, janeiro 11

Battles

Um quarteto fantástico. Assim pode ser definido o Battles, que infelizmente fez uma série de shows no Brasil e eu não vi. Provavelmente por que eu não os conhecia.

Uma banda detalhes, que faz com que o arranjo, no geral, seja uma coisa maravilhosa.

Os videos da banda são incriveis, com uma linguagem que beira o inovador. A bateria é tão boa (ou ruim, depende da sua interpretação) quanto a de Meg White. Tá, um pouco melhor. Meg jamais faria alguns movimentos daqueles.

A banda vale a pena ser apreciada. Procure no YouTube o vídeo do primeiro single do aclamado cd Mirrored, Atlas. É um delirio auditivo.




PS: João Márcio acha que Battles fez um pacto com alguma entidade e não consegue mais parar de ouvir.

sábado, novembro 24

Cobra Starship


Eu não vejo televisão. Inclusive, na maioria das vezes, eu me recuso a ficar prostrado diante de uma caixa preta (que não guarda segredos e nem é de plasma) para ficae vendo aquela movimentação sem interação. Sou multimidiático. Mas, belo dia, estava eu olhando pro teto do quarto da minha irmã, quando começou um clipe na MTV (provavelmente no MTV de Bolso, a única salvaguarda atual de videoclipes): Send My Love To The Dancefloor I'll See You In Hell (Hey Mr. DJ). Pensei: "porra mais uma banda em que o vocalista é bonitinho, usa maquiagem, sofre e chora porque a pipoca de microondas queimou. Ok, eu redondo estava redondamente enganado. A banda de nomes de música grandes (e não grandes nomes de música) Cobra Starship (e que insisto muitas vezes em chamar de Cobra Starfish veio mostrar que é, na minha estúpida opinião, a melhor banda da Fueled By Ramen, selo que arcabouça outras banda de nomes de música grandes (e não grandes nomes de música), como Fall Out Boy e Gym Class Heroes.
O primeiro disco, While the city sleeps, we rule the streets, é um achado, um escândalo, de deixar a cueca molhadinha. Eles enganam os ouvintes com a lentíssima Being From Jersey Means Neverhaving To Say You're Sorry, mas, depois de exatos dois minutos e seis segundos de dor e sofrimento, entra o batidão ESPACIAL de Hey Mr. DJ. É de se recomendar a fantástica The Ballad Of Big Poppa & Diamond Girl, em que o vocalista, o tão-bonitinho Gabe arranha um espanhol barato e balança os ombrinhos que nem uma pombagira solta na pista de dança escorregadia. Adolescentemente lindo.
Podem ouvir, também, a Snakes on a plane, trilha sonora do filme homônimo. É babadeira, moninhas. E Church of hot addiction dá um certo tesãozinho, porque G-A-B-E gonna get you high. Vem, vem.
Lançaram recentemente seu segundo disco, Viva La Cobra! (e viva mesmo, viva hate), que eu não gostei muito. A mesma fórmula: sexo implícito, demais artistas da Fueled By Ramen. Tem mais umas jogadas eletrônicas, coisa que o disco anterior apenas pincelou, bem de leve, como quem quer dizer "aguardem". Mas alguns must listening do disco podem ser apontados, como The World Has Its Shine (Viva La Cobra) e Smile for the paparazzi.

segunda-feira, novembro 5

Britney Spears

Ouvi o novo cd de Britney Spears, ou Bitchney, como gosto de chamar.

A princesinha do pop, como todos gostam de chamar, resolveu pegar todos os seus cinco discos anteriores e peidar por cima. Jogar aquela pá de farofa e dizer: Eu te renego, tá?!

Blackout é um convite ao motel. é um excelente cd. Eu arriscaria dizer que além de ser o melhor cd de sua carreira, é o melhor cd de pop do ano. Mesmo com toda essa coisa de "Britney gorda", "britney careca", "Britney é feia e mora mal" ela saiu por cima da carne seca e mostrou que sabe fazer coisas boas.

Nunca fui fã da Britney, já vou avisando. Apenas me divertia com algumas músicas e achava realmente boas "Slave 4U" e "Me Against the Music". A última, em grande parte, por conta da Madonna.

Vamos ao que interessa. Vou colocar minha opinião aqui sobre cada música desse novo projeto da loirinha obesa. It's Britney, Bitch!

Gimme More
Não espere nenhuma profundidade de letra desse cd. Já é bom avisar. Gimme More tem um ritmo muito bom, e já é sucesso. Aquelas músicas que grudam e você não para de ouvir, nem por decreto. Eu, sinceramente, tenho uma pomba-gira me acompanhando ao ouvir Gimme More. Uma das melhores músicas do cd, e aparentemente, não tem prazo de validade para os ouvidos.

Piece of Me
A bunita acha que está no "Britney" ainda. Mas é uma boa música, apesar de ser o mais vyntage. Chances de ser single. A batida é boa, a letra é fácil...

Radar
A pior música do cd. Chata, não diz ao que veio, e parece perdida em meio a tanta sexo do cd. Sem contar que a voz dela é digna de "Baby one more time". Deejay, pula por favor.

Break the Ice
Minha senhora, prepare o viagra do seu marido. Aqui tem penetração. Pura lascívia e bunda batendo de um lado pro outro.

Heaven on Earth
Da série: Músicas perdidas de Madonna. Essa música é um ligeiro equívoco no cd, apesar de acha-la boa.Confessions foi lançado há relativamente pouco tempo. Não deveria ter essa música tão house e parecida com Hung Up no cd. Nonô, a senhora tá cagada!

Get Naked
Ereção na certa. Só não acho o vocal do rapper muito feliz. Mas de resto... KY na mão e cueca no chão.

Freakshow
Assim como Get Naked, é pura vontade louca de presenciar o crescimento do falo alheio. Produção impecavel, e a voz de Nonô está quase um orgasmo.

Toy Soldier
Se a o cd tivesse só essa música de boa, já valeria tudo. Indescritivelmente boa, dançante e debochada. Essa fase Nonô Miss Kittin está ótima.

Hot as Ice
Essa música foi posta justamente após Toy Soldier pra pagar a língua. Hot as Ice é bem chata, bem irritante e não tem razão de ter sido gravada. Quebra todo o fluxo Electro no Blackout.

Ooh Ooh Baby
Ahn?! Quem colocou o cd da J.Lo?!

Perfect Lover
www.guiadosmoteis.com.br. É tudo o que posso dizer.

Why Should I Be Said
A Única música lentinha do cd. É uma boa ela ser a última, uma vez que você bateu cabelo o cd todo, acalmar o rabo é uma boa.

PS: João Márcio tem orgasmos multiplos toda vez que ouve Nonô dizendo "It's Britney, Bicth".

sexta-feira, outubro 5

Peter, Bjorn And John


Uma graça. Um amorzinho. Minha mais nova paixão pré-adolescente é o Power Trio formado por Peter, Bjorn (e não Björk, ok?!) e John. Mais óbvio, impossivel. E melhor também. Uma banda cheirando a hortelã, com uma diversidade de referencias muito bem usadas.


Imagine se Robert Smith se juntasse a Billie Corgan, tocando no My Bloody Valentine. Pois é... é bem isso o que esses três estão fazendo. Uma deliciosa suruba musical.


Conheci os fofinhos no VMA (quem lê assim, acha mesmo que eu fui ao evento... mentira.. eu vi em casa, e fiquei passado na manteiga de Karité com o vexame da Bitchney Spears). A primeira vista, parecia que rolava todo um clima de "Deixa esses pra lá"... Aí, como eu sou o defensor dos fracos e mal ouvidos, resolvi dedicar meu RapidShare às crianças. Lindo... Lindo... Lindo! Estou apaixonado. Young Folks e Let's Call it Off são diamantes raros, e merecem ser conhecidos.


Pare agora mesmo de utilizar sua internet pra "Vai Tomar no Cu" e aprenda a ouvir algo edi-ficante.


PS: João Márcio aproveita sim das facilidades da vida digital!

quinta-feira, agosto 23

Patrícia Coelho


Ok, você provavelmente não a respeitará ao saber que ela participou da primeira e melhor edição da Casa dos Artistas, do SBT. Sim, foi ela a menina que fez um curta gay com Bárbara Paz (vencedora da gincana) chamado Sexo e a Metrópole. A mesma Patrícia Coelho que simulou masturbação com Alexandre Frota (vara, né?!) no fim da competição. A coitadinha que ficou em quinto lugar e nunca mais se ouviu falar. Ligeiramente acabadinha, a ex de Marcos Mion (gente, essa menina só se caga) caiu no submundo da música pra aprender a fazer algo descente. E fez.


Após umas erratas musicais, como regravar em lounge "Meu Sangue Ferve por Você" do Magal, "Eu te amo você" da Marina Lima e outras, parece que a menina tomou vergonha na cara e um pouco de gin e está fazendo rock de qualidade.


Patrícia Coelho, que já foi da Trama, da BMG e etc, hoje se limita a ser independente e expor seu trabalho no My Space. Não vejo isso como um mal. Mas como uma chance de conhecer quem ela é além da fama (que fama?!). Bem, fica a dica. Eu gostei bastante de "Pastilhas", sua nova música de trabalho.


Seu rock hoje é bem mais ácido, mais consistente, mais expontâneo e menos comercial. Ou seja, melhora de alguns milhões de porcento pra menina. Além do que, ela é uma graça.

terça-feira, agosto 7

Video Music Brasil 2007


Hoje, inacreditavelmente, não falarei sobre bandas que eu ouço ou bandas que eu desgosto. Hoje vou dedicar meu dia a falar da falida MTV Brasil (sim, pois a MTV Brasil pra mim acabou quando eles adotaram a política da MTV USA). Hoje a MTV é mais uma emissora qualquer... uma pena.


Sempre fui habittué da MTV, acompanhando diversos VJ's, vinhetas incríveis, clipes fantásticos (outros nem tanto) e programas que faziam toda a diferença como o Mondo Massari e o Lado B.


Mas vamos ao tema de hoje, que é o Video Music Brasil 2007, ou como todos gostam de chamar, VMB.


Com o fim da era musical na MTV, a emissora paulistana decidiu diminuir bastante as categorias de premiação. Não temos Direção de Arte, Direção, Produção, Escolha da Audiência, Melhor Clipe de Rock, Rap, MPB... nada disso. As categorias esse ano são bem diferentes. E o prêmio-auge desse ano, após a extinção do Disk MTV, é o troféu Artista do Ano.


Além desse prêmio, temos outras oito categorias: Clipe do Ano, Banda dos Sonhos, Revelação, Artista Internacional (unicas categorias não foram abolidas em relação aos anos anteriores), Webhit, Aposta MTV, Hit do Ano e Melhor Show.


Abaixo eu coloco os indicados, meus votos (em itálico) e o que eu tenho plena certeza que vai ganhar (em negrito). E lógico, não poderia deixar de colocar, meus comentários.


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WEB HIT


- As Arvores somos nozes (juro que cansei)

- Confissões de um Emo (engraçado, bem formulado, mas não acho que ganhe)

- Funk da Menina Pastora (não sou muuuito fã do funk, e sim do original. Adoro ver a lavagem cerebral que essa menina faz)

- Suplicy canta Racionais (não acredito em muitas chances)

- Vai tomar no Cu (quase que lógico)



Clipe do Ano


- Autoramas - Mundo Moderno (bom, mas não chega a merecer)

- Cachorro Grande - Você me Faz Continuar (ahn!?)

- Cansei de Ser Sexy - Alala (clipe ótimo, música idem)

- Charlie Brown Jr. - Não Viva em Vão (Eu estava muuuito feliz quando anunciaram o fim da banda. Pena que o Chorão é o dono do mundo...)

- Ira! - Eu vou tentar (Tenta querido... tenta que um dia você consegue!)

- Mukeka di Rato - Rinha de Magnata (Oi, João Márcio, prazer... quem é você?!)

- MV Bill - Língua de Tamanduá (A Era do MV Bill na MTV já passou. Entendam isso)

- Pitty - Na Sua Estante (Pitty tem o direito a fazer uma baladinha boa por cd. E é essa, nesse disco)

- Sandrão - Respeito Oriental (éééééééééé...... próximo?!!)

- Skank - Seus Passos (Nem é o melhor clipe desse album!)


Revelação


- Bonde do Rolê (lógico que eu votei! é tão escroto, que merece! além do que, eles estão arrasando no exterior!)

- Céu (Adoro a Céu. Bem produzida, uma surpresa estar em meio a um VMB)

- Fresno (A única banda que não deveria estar aqui é a que vai ganhar)

- Mariana Aydar (Linda, boa cantora, simpática... cheia de charme e sem prêmios)

- Moptop (O Rock nacional ainda tem salvação)


Aposta MTV


- Cueio Limão (prazer...)

- Pública (prazer...)

- Strike (bostinha com mosca sobrevoando)

- Vanguart (Mais uma vez?!)

- Zefirina Bomba (Promessa há pelo menos 3 anos da MTV. Nunca foi pra frente, apesar de ser bom)


Hit do Ano


- Capital Inicial - Eu Nunca Disse Adeus (Ah! Diz adeus logo, vai!)

- CMP22 - Além de Nós (É de uma criatividade ímpar! Ou melhor, par... Por que 22 é par)

- Natiruts - Natiruts Reggae Power (Power Rangers tem a força!)

- NXZero - Razões e Emoções (Emocore da piooooor qualidade)

- Pitty - Na Sua Estante (Das 5 opções, é a menos pior. E acho que merece ganhar. Pitty tem boas referências e compõe bem)


Artista Internacional (categoria que estou em sérias dúvidas)


- Amy Winehouse (minha neo-pinguça predileta dá novo ar a música mundial)

- Arctic Monkeys (Indie de qualidade. Por mais dificil que pareça)

- Fall Out Boy (Ótima oportunidade pra ir ao banheiro)

- Fergie (Preciso dizer alguma coisa?!)

- Justin Timberlake (pura pérola do pop cru)

- Lily Allen (lindinha, afinada, uma graça... mas vai perder!)

- My Chemical Romance (My Xenical Romance... é, assim, pra ficar toda cagada)

- Panic! At the Disco (Pinico! At the Disco... alguns riffs interessantes)

- Red Hot Chili Peppers (Ah! Não me cansa, não! Por favor!)

- White Stripes (Adoro! Mas nunca, eu disse, NUNCA, vai ganhar algo na MTV Brasil)



Melhor Show


- Cachorro Grande (Então, né...)

- Los Hermanos (O único que eu vi. Realmente bom)

- Mutantes (Ouvi falar muuuito bem... mas aguentar a Zélia Duncan, fazendo a linha Rita Lee... obrigado, não!)

- Nação Zumbi (Batam em mim, não gosto de Nação Zumbi, ok?!)

- Nando Reis e os Infernais (Nando Reis virou um artista chato, irritante e velho)


Artista do Ano


- Cachorro Grande (Que fixação!)

- Capital Inicial (bleaaaaaaaaaaaaaaaargh!)

- Charlie Brown Jr (A única banda do mundo que consegue usar todas as vogais em uma única palavra)

- CPM 22 (Me isento)

- D2 (22, 2, Zero... é uma coisa com números que esses tupiniquins tem, não é mesmo minha gente?!)

- Jota Quest (Gente, eles ainda estão vivos?!)

- Lobão (Poucos artistas sabem ressurgir tão bem quanto Lobão. E o Acústico Lobão é o melhor que a MTV já fez depois da Cássia Eller. Mas assumo que o Lobão está aí por pena)

- NXZero (Meu cu, ok?!)

- Pitty (Mais um, mais um, mais um...)

- Skank (Skank acabou em Mandrake e os Cubanos, ok?!)


Banda dos Sonhos


Me mantenho offline dessa disputa. Não acredito em nada que as bandas formadas pela MTV sejam realmente boas. E sempre são as mesmas pessoas. Aposto em Pitty no vocal, pela terceira vez. A geração teenager votante da MTV me irrita profundamente.


Bem amiguinhos, é isso... por hoje é só... Vou me lamentar pelos YouTube's do mundo.


PS: João Márcio criará um prêmio aos piores do ano, e concorrerá em todas as categorias. Incluindo pior blog.

quinta-feira, agosto 2

Miss Kittin'


O Negócio não é só ser vagabunda. O negócio é ser vagabunda e ter classe, estilo e glamour. Não é ser uma vaca por ser, é ser uma vaca por que tem autoridade pra isso.
Vagabunda o pop temos várias. Mas vagabundas de bom gosto do eletroclash, são poucas. Dentre essas raridades, Miss Kittin'.
Achar coisas dessa francesinha estranha é facil. Em termos. O Youtube tem pencas de vídeos dela, mas em geral, são todos da mesma música: Frank Sinatra (que é um achado da música eletrônica).
Se você quer ser iniciado por essa musa do eletro, vá pro e-mule/limewire da vida e busque além de Frank Sinatra (uma musica debochada e fútil, apesar de ter uma batida divina), o hit EetropopMusic. Pode parecer dificil, mas é a melhor música dessa dj/produtora.
Garanto que Miss Kittin, que usa tudo o que conhece do funk, jazz, pop e rock em prol de suas músicas, bem melhor que esses houses bate-cabelo que você anda ouvindo.
World Hold On é o caralho. O negócio é debochar do Frank Sinatra!
PS: João Márcio já foi habittué de boite hithair. Hoje se arrepende.

terça-feira, julho 31

Scissor Sisters


Ser gay implica em ter o mínimo de glamour. Scissor Sisters abusam do glamour.
Não é uma viadagem descabida e sem necessidade. É performático.
A música é maravilhosa. Os clipes são uma explosão de alegria. E eles expressam muita energia em tudo o que fazem. Eu estou simplesmente viciado no novo single dos meninos "Kiss You Off". Teoricamente são todos homens. Inclusive a mulher da banda. Reza a lenda que ela na verdade é transexual. Quer coisa mais maravilhosa que isso?!
Scissor Sistersnão abusam da nossa inteligência com aquele perfil "be queer, be cool". Eles são gays e ponto. Não fazem campanha. São livres e é isso o que importa. E a música é muito boa. Os dois cd's na verdade são muito bons. Mas, eu ainda tenho um amor todo especial pelo primeiro cd da banda (homonimo). Inclusive, no primeiro cd você pode encontrar uma pérola das versões contemporâneas, o que prova que eles tem ótimas referencias. Ouça "Confortably Numb", que é uma versão, nada mais, nada menos (abismem-se) de Pink Floyd. Acho que Sid está orgulhoso. Onde quer que ele esteja. Outras ótimas músicas do primeiro cd são Laura, It Can't Come Quickly Enough, Take you Mamma e Filthy Gorgeous .
Do Segundo CD, mais fraco, porém ainda mantém ótimas músicas (curiosamente, o novo single, pra mim é a melhor música de toda a carreira). Destaque aos singles She's my Man e a dançante I Don't Feel Like Dancin'.
As músicas brincam com os anos 70/80, e tem sérias infuencias, além do Pink Floyd, de ABBA e Frankie Goes to Hollywood (a primeira banda assumidamente gay do mercado musical. Banda qual recebeu grande censura em diversos países a década de oitenta).
Scissor Sisters são a banda do Orgulho. Não do orgulho gay, mas do orgulho de ainda poder ouvir muita coisa boa perdida por aí. Vejam os clipes, ouças as músicas, babem em cima dos cds e levem em conta a tradução literal da palavra gay: alegre.
PS: João Márcio acredita ter nascido em década errada. Queria brilhar com Olivia Newton John em um Studio 54 qualquer.

sexta-feira, julho 27

White Stripes


Icky Thump, esse é o nome do novo disco e música de trabalho do White Stripes. Sim, aquela banda esquisita, que só usa um numero limitado de cores e instrumentos. Mas garanto que eles são bem melhores que o que você anda ouvindo.


O novo cd vem em uma linearidade que tem como objetivo primordial mostrar o quão genial é Jack White. E o quão mediocre é Meg White. Alguns cd's depois, e ela ainda não manifestou nenhuma evolução nas baquetas. O que me leva a crer, que até a maneira rala da Meg, é feito do Jack.


Icky Thump é um raro caso de cd 100% audível. Não existem faixas que você pula imediatamente, ou músicas que são intragáveis. Todas as músicas são compatíveis com o trabalho como um todo. A diferença desse cd é: Novas influencias.


Saindo da linha "Janis", Jack White usa mais instrumentos (acreditem!) que tem como idéia puxar o folk. O resultado é bem bacana.


Eu tenho plena certeza que essa é a minha pior crítica a um cd, pois eu fiquei totalmente embasbacado com o cd. Jack White é assim, me deixa sem palavras. Na verdade, só decidi postar esse comentário graças a um scrap muito gentil que o meu querido bahiano Ernesto Diniz me deixou no orkut nessa semana... Então, a culpa de tudo é do Ernesto.


Dedique seus ouvidos a faixa carro-chefe. É um contra ponto delicioso na carreira desse homem. Mas nunca na Meg. A bateria ainda é a mesma de sempre.


PS: João Márcio fala mal, mas paga pau pra Meg.

quarta-feira, julho 18

Kaiser Chiefs

Quando ouvi Kaiser Chiefs pela primeira vez parecia que eu tinha redescoberto o Catupiry. Sim, por que quando eu comi catupiry pela primeira vez, parecia que existia uma festa na minha boca. Assim foi com Rick Wilson. Primeira vez que ouvi aquele som moderno, cheio de onomatopéias, guitarras felizes e letras divertidas, uma festa se fez no meu MP3Player.


Ouvi por completo o primeiro cd "Employment", e cheguei a achar que Kaiser Chiefs eram uma das melhores bandas que tinham surgido.


Ledo engano. O segundo cd "Yours Truly, Angry Mob" é de uma fraqueza ímpar. Um cd cansativo, com letras desgastadas, sem a mesma alegria que me conquistou. Kaiser Chiefs cairam na maldição do segundo CD.


O problema, mais uma vez, é quando confundem Influência com Cópia. Que Beatles são uma influência enorme na vida de qualquer banda britânica, é inegável. Mas copiar é sacanagem. Algumas músicas parecem que são aquelas composições perdidas dos Beatles que sempre tem alguém pra achar (até por que, a origem/sentido da vida é que sempre haverá uma nova fofoca sobre os Beatles).


Yours Truly, Angry Mob é um cd fraco. Finjam que esse cd nunca aconteceu, o que é uma verdade. Continuem ouvindo Employment até um terceiro disco.


Só destaco duas faixas do segundo cd: "Ruby" (um hit evidente) e "Highroyds" (uma música bem ao estilo do primeiro cd). De resto: Lixo. No primeiro cd indico: "Everyday I love you less and less", "I Predict a Riot", "Na Na Na Na Naa" e "Modern Way" (cujo clipe é ótimo). E viva o rock onomatopeico!


Sem mais para o momento.


A Direção.



PS: João Márcio odeia a expressão "Os meninos de Liverpool". E alguns outros clichês da música.

terça-feira, julho 17

Tigarah

Em minhas andanças pelo msn, um webfriend (Phillipe, cujo aniversário é hoje, parabéns kiridjinho) me enviou uma música de uma tal de Tigarah.

Logo que ouvi, aquele ritmo me remeteu a fracassada e mal-fadada M.I.A., um dos erros corrigidos do sistema pop contemporâneo. Como diria Ana Carolina Dias, a menina pastora (que carrega o mesmo sobrenome que eu): Tu passa por cima dele.

Tigarah é de longe bem melhor que a sua "rival" MIA. Mas isso não a garante um posto de grande cantora mundial, nem de qualidade acertada. Ainda é funk fora de foco.

O funk da tal Tigarah é bem mais puxado para a música eletrônica usual, que os funks cariocas. E só acho a música audível por que ela canta tudo em japonês mesmo, o que dificulta em muito a minha compreensão da música.

Tigarah tem algumas poucas músicas que são boas. Boas e ponto. Não cabem pencas de elogios. Destaque "Game in Rio" que tem a batida muito mais pro charme que pro funk. E qual a diferença entre o charme e o funk?! Um anda bonito e o outro elegante.

Não colocarei uma arma na sua cabeça e obrigarei a entrar no myspace da guria, por que ela não é necessária para o bom entendimento do mundo, mas coloco aqui em caso de curiosidade: www.myspace.com/tigarah

Para os que gostam de coisas semi-toscas e gostam da extinta M.I.A., fica a dica.

PS: João Márcio sabe que é quando algo é ruim, mas ouve mesmo assim. E não se orgulha.

segunda-feira, julho 16

Brisa


Existem alguns momentos que eu agradeço ao Google pela existência do Orkut. Um desses gratos momentos foi hoje a tarde, quando ainda de ressaca, no trabalho recebi o convite de amizade de um profile chamado Brisa.


Brisa é uma banda carioca que está divulgando através dos meios hi-tech contemporâneos a sua música.


Eu costumo recusar convites de profiles fakes, mas esse, eu tive que aceitar.


Só os Mutantes tem um nome mais apropriado para o som que o Brisa. O som da banda de indie-rock é bem como a brisa mesmo. Leve, suave, calmante... Aquela banda ideal pra um dia que você não quer que a fúria domine o seu ser.


Com uma levada à Radiohead, Brisa mostra que existe ainda esperança no cenário alternativo do rock fluminense. Destaque pra Fumaça, que tem um ritmo lento e bem definido. Uma banda coesa, que tem um ligeiro flerte com Chico Buarque, Smashing Pumpinks e, quiçá, Joy Division.
Intrigante, não?! Brisa é sutil como aquela Brisa do Katrina de New Orleans. Diria, ousado. Então não perca tempo ouvindo a FM O Dia, e parta logo pro My Space dos meninos.



PS: João Márcio ainda acredita que Thom York não existe. Ele na verdade é a Björk de calça jeans.

sexta-feira, junho 22

Killers


Acho que terei sérios problemas psicológicos depois desse post. Eu, normalmente, faço meus posts ouvindo aquilo que estou escrevendo. Mas, hoje, me cansei de tanto ouvir The Killers, e resolvi colocar algo mais light no fone de ouvido. Adoro fones de ouvido... me separam da mediocridade.
Pois bem, vamos aos brinquedos assassinos da música britânica.
Quando ouvi o primeiro cd dos Killers, Hot Fuss, eu demorei pra gostar. Até reouvir Mr. Brightside e etc... Aí me apaixonei por aquela coisinha esquisofrênica. A mesma coisa foi com o novo cd (novo é relativo, pois o cd foi lançado ano passado, ok?!). Sam's Town não é apaixonante a primeira ouvida. O que é bom. É uma total quebra com o pop que é feito pra você gostar de cara e lamba. The Killers exige um pouco mais de amor a música.
Bones é uma música forte, com uma letra agradável e uma pitada de Queen. Esse é o diferencial. Àqueles que vão meter o pau (ui) por eu estar elogiando o Killers por ter algo de Queen, e ter massacrado Mika pela mesma razão aí vai a explicação: Mika copia absurdamente Freddie Mercury; The Killers usam bases que flertam com o Queen. Entenderam? É a diferença entre a mediocridade e a genialidade.
Então ouçam Hot Fuss e Sam's Town (o segundo cd não é tão bom quanto o primeiro) e sejam felizes.
PS: João Márcio estava sim ouvindo Coldplay e Kate Bush enquanto fazia esse post. Algo contra?!

terça-feira, junho 19

Korn


Eu simpatizava com o Korn. Achava uma banda densa, pesada. Tinha carga. E quando eu fiquei sabendo do acústico Korn eu imaginei que aquilo seria, enfim, a salvação da lavoura. Que a MTV ia limpar a alma das bandinhas de Emocore (que ainda farei um post a eles) gravando um acustico pesado, denso, com carga.


O que eu vejo é um Korn morto, enterrado e com uma florzinha de laranjeira no túmulo. O Acústico Korn não tem vida, não tem vibração, soa fake e não desce gostoso. Quando eu achei que teriamos um momento de glória, poder e sedução encontro Korn cantando seu maior hit "Freak on a Leash" com a temida e obesa Emo Lee, digo, Amy Lee, vocalista da bandinha pseudo-gotchyca Evanescense (que eu chamo, carinhosamente, de Flatulescense). O Korn deixou de ser uma banda perversa, do mal, cheia de rancor no coração, pra virar uma banda. Ponto. Uma banda. Não discuto o talento dos meninos, jamè. Mas que aquilo não é Korn... Não é. Korn jamais gravaria Creep do Radiohead. Por favor... Thom York é sagrado!


Em poucas letras: Korn morreu e esqueceram de avisar. Aos desavisados e des-viados, ouçam essa neo-depressão do Rock mundial.


Eu acredito bem mais no rock do arzebaijão que nas bandas respeitadas.


PS: João Márcio sabe que um dia ouvirá uma banda do Arzebaijão e vai gostar. Mas não ao ponto de tatuar na perna.

quarta-feira, junho 13

Móveis Coloniais de Acaju


Acaju, ok?! Não faremos como o dono da comunidade Oficial da Banda que usou o nome da banda como "Móveis Coloniais de Aracaju". Até por que, os meninos são de Brasília. Para lembrar, é só pensar no cabelo do Silvio Santos.


Móveis, como os fãs preferem chamar, são o alívio aos fãs de Loser Manos. Uma banda não tão nova, com uma proposta bem parecida com os Irmãos Barbudos. Uma bandinha alegre, com letras bem densas e uns regionalismos de presente. Vários metais, bem arranjado, um vocalista não muito bem afinado... ou seja... Uma ótima banda a ser descoberta.
Ganhou um prêmio qualquer aí de melhor show do ano de 2006 (Lembra? Bons tempos aqueles de 2006...) e quem já foi ao Show não se decepcionou.
Indico àqueles que querem conhecer esses meninos espivitados ouvir a deliciosa Copacabana. É uma música bem charmosinha, com bastante metais, enos 30 primeiros segundos você até se engana achando que é o novo Single dos cariocas inimigos da Gillette. É um ótimo consolo aoneo-produtor de Sandijúniô. Ouçam Móveis Coloniais de Acaju e sejam felizes!
PS: João Márcio acredita num retorno do Loser Manos em 5 anos, num acústico MTV Los Hermanos.

quarta-feira, junho 6

Linkin Park

Pois bem. Quem estava contando ansiosamente os minutos para a meia-noite de uma Nova Iorque sitiada cheia de tiros e explosões de um lado, baterias eletrônicas, guitarras distorcidas e berros enlouquecidos de outro, esqueça: O Minutes to Midnight, novo álbum de Linkin Park é uma grande decepção para os nu-metaleiros que gostavam da interseção Hip Hop e Metal-do-mal. A banda, inclusive, está brincando de flertar com o emo (como na bela e chata faixa Leave Out All The Rest).

De uma outra ótica (porque eu sou brasileiro e não desisto nunca), o som da banda está completamente amadurecido. Falam agora, no áudio e no vídeo, de desigualdades sociais, da fome, e de todas as coisas que Marvin Gaye já fez há algumas décadas.

Em verdade, a banda já vinha mostrando sua decadência (sem UM PINGO de elegância) no famigerado "Collision Course", com o famigerado Jay-Z (comedor de Beyoncé, feio pra danar e exemplo típico do machismo east-side norte-americano).

Minha única esperança agora, realmente, é o Charlie Brown Jr.

Blur


Sim! Eles vão voltar! Aleluia, irmãos!
Damon, aquele doentinho, vai retornar com a formação original do Blur. Damon Albarn é uma figura um tanto quanto controversa. Assim que suas bandas começam a despontar, ele abre mão da fama. Assim foi com o Blur, Gorillaz, sua carreira solo e The Good, The Bad and The Queen. Queira Deus que agora ele pare com esse swing de bandas.
Espera-se uma ajudinha amiga do Gnarls Barkley pra essa nova fase do Blur. A banda revelação de 2006 é influencia e influenza direta ao Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen.
Bem, que se pode esperar de um cd do Blur com ajuda do Gnarls?! Nem eu sei. Por isso, me isento de comentários. Para se preparar pra essa orgia musical, ouça as duas bandas e imagine tudo isso, peladinho, com você.
PS: João Márcio se masturba vendo a caixinha de leite de Coffee and TV

Cardigans


Hoje, após acordar uma hora e meia atrasado, vi um clipe do novo cd do Cardigans. O Single me decepcionou tanto, que eu não faço a menor questão de lembrar o nome da música, o nome do diretor do clipe, e o nome do cd.
O Clipe é bem bolado, tem uma fotografia bem bacana. Mas a música virou mais um mela cueca normalzinho. Agora Cardigans fazem jus ao nome da banda: Uma banda bem fria e demodé.
Aos que não conhecem Cardigans, meus pêsames, pois perderam a melhor fase de uma ótima banda. GrandPrix é um cd maravilhoso, repleto de pérolas. Destaque a música e o clipe de "My Favourite Game", que sim, dá uma enorme vontade de pega um conversível e correr a 200 km/h.
Ouçam Cardigans, e levem multas não tão leves.
PS: João Márcio não dirige. Nem usa cardigan. Tem pânico de ambos.

sábado, junho 2

Courtney Love


Ah! Eu tenho que revelar um segredinho: Eu sou extremamente retardado musicalmente. Eu prefiro ouvir as músicas depois que elas bombam. Exemplo disso é minha atual fixação por Hole e Courtney Love.
Suas músicas, todas inclusive, fazem com que uma entidade quebradeira desça sobre meu corpinho e eu fico com uma enorme vontade de socar portas, quebrar copos, cuspir na rua e chutar cachorrinho de estimação.
E eu não sou adepto desses puristas do grunge (ahn?!) que insistem que Nirvana e Courtney não se misturam. No meu mp3player eu coloco os dois muito feliz e sorridente. Quero ver o circo pegar fogo!
Courtney é péssima cantora, mas sabe escolher seus produtores. E sua música é um exemplo de artistitude. Uma artista que vive da atitude, pois se fosse filha de famoso e cantasse Pop, estava mega fudida. Courtney tem que continuar drogada e prostituída. Pegando roqueiro famoso e batendo na cara da Madonna. Continue assim que a gente gama!
PS: João admira Thiago Jatobá por ter lançado mão de óculos, relógio, cueca, mãe e porta quando tocou Hole em uma festinha qualquer.

Muse


Algumas vezes eu me pergunto quanto tempo eu vou ficar sem conhecer uma banda que eu fatalmente vou gostar. Assim foi com o Muse. Amor ao primeiro acorde. Fui apresentado ao Muse pela música "New Born". Desde então criei uma relação de vício. Estou sempre em busca de novidades desses ingleses (sempre os ingleses) que me fazem de gato e sapato.
Impossível não se animar com o vocalista afeminado dando pinta h-o-r-r-o-r-e-s e as guitarras animadinhas.
Se não fosse o bastante gostar de Muse, dia desses achei no YouTube (me recuso a colocar o link) um clipe dos tiozões cantando Nina Simone. E logo a minha música predileta da Nina. Feeling Good com Muse, lógico, perdeu de longe pra interpretação de Nina, mas é uma obra que vale ser vista e ouvida. O clipe é de uma dignidade ímpar, com uma fotografia espetaculosa.
Para os fãs do bom Rock, fica a dica. Ouvir Muse faz bem ao ouvido e mal ao joelho.
PS: João pretende, um dia, fazer uma Muse de Chocolate para os amigos.

Björk


Somos os Invasores da Terra. Assim grita Björk em seu novo single. E daí que aquele projetinho de foca seja desafinada, se vista mal, tenha um penteado escroto, não saiba falar inglês direito, seja locadabuceta... Eu admiro a Björk por que ela sabe experimentar. E experimenta bem. Ela tem culhão de pegar Timbaland, o mega-produtor de feminíssimas cantoras pops como Pussycat Dolls, Nelly Furtado e Justino Timberlaco, e produzir diversas faixas de seu cd Volta, que deve chegar no Brasil, essa terra absurda, sei lá, em 2087.

Björk, lógico, não se compara ao Selma Song, seu cd como Cantriz. Mas é uma boa música. E a tira colo, a única Islândesa que deu certo, faz um concurso para sua segunda e futura música de trabalho: Innocence. Os fãs farão clipes. Eu tenho o projeto do meu e é isso. Quem quiser saber que se foda. Eu torço pro meu ser o escolhido.

Innocence tem uma levada bem melhor que Earth Intruders. O Ritmo é mais agressivo e tem um balanço todo especial misturando um eletrônico com tribal que dá vontade de procurar o terreiro hi-tech mais próximo.

Biórque é luxo, é glamour e é contradição. Ela pode usar roupa de cisne que está tudo bem. E pode fazer clipe com gatinho que está ótimo. Só não pode comer vatapá outra vez.

PS: João quer decorar seu quarto com corações de cartolina rosa em homenagem a Biórque.

Arctic Monkeys


Confesso que eu sou bem cabeça dura. Quando os Macaquinhos do Ártico lançaram o primeiro cd eu não achei lá grande coisa. Nada que fosse muito inovador. Um roquenrou bom, mas bem novinho. Quando me dei por conta de Brainstorm, do novo cd dos meninos ingleses eu me arrependi amargamente de não ter feito campanha pró Monkeys antes.

Além do clipe mais estuprantemente lindo e bem produzido, a nova música tem todo um flerte com o Grunge que realmente me encanta. Quando eu digo flerte, quer dizer que é de longe, ok? Não é o novo Nirvana. Nem vem!

Os meninos colocaram a cara a tapa e fizeram um belo trabalho. Rock'n'Roll com dois R's Maiúsculos! Pena que a música é tão curtinha. Menos de 3 minutos e fim. Mas a bateria e os acordes valem cada segundo. Ouvir Brainstorm é como, hmmm... deixa eu ver... Comer alfajores no café da manhã. Pronto.

PS: João nunca comeu alfajores assim que acordou.

Mika


Ouvi Mika. Fiquei sabendo que seu cd "Life in Cartoon Motion" foi extremamente aplaudido. Achei sinceramente uma merda. Aí, como eu não tenho opinião própria, ouvi mais uma vez, fazendo forcinha pra gostar. Resultado: Não deu.

Mika é o maior equívoco da música pop contemporânea. Muito mais que Britney rapando a careca, e Madonna querendo fazer boas ações no Malawii. Mika me faz ter pena de Freddie Mercury. O pobre bigodudo deve estar se revirando no túmulo. Esse projeto de "neo-pop pra neo-gays" é absurdamente batido e fracassado. Mika está fadado a ser um artista sem criatividade e de fonte esgotável, afinal, o Sr. Mercury, pra quem não sabe, morreu, tá?! Ok, ainda sobrou sua segunda fonte de cópi... digo, inspiração: Sir Elton John. Mas, Eutão João já declarou que não canta mais. Então, acho que Mika dura mais dois cd's e depois é internado em algum local ainda sem nome definido.

Se quiserem experimentar Mika mesmo assim, ouçam seu single (que Deus queria que nunca get married) Grace Kelly. Acho que a coitada não merecia ouvir isso.

PS: João gostaria de dedicar um Harakiri a Mika. Ou melhor, Mika deveria dedicar o Harakiri.

Amy Winehouse


Amy Winehouse (ou Amélia Casadevinho) é a neo-alcoolatra da música. Sabiamente, ela não é uma famosinha em depressão que resolve matar os outros com armas brancas na mão e coisas brancas no nariz pois está cansada da fama. Ela é uma pinguça que por acaso ficou famosa. Dona de um sorriso de piano (inclusive com as teclas pretas), Amy Winehouse coloca tudo pra fora, sem Engov, em seu cd "Back to Black", que inclusive, as fofinas que se interessarem, tem nas lojas Americanas. Só não comprei por que o salário é curto.

Pois bem, Amélinha é um tipo clássico de pessoa que nasceu na época errada. Graças a Deus! Eu juro que não é fácil viver sem um ícone da manguaça. E eu não me espelho em Zeca Pagodinho para tal, pq eu tenho classe. Amy usa e abusa de sua voz que é um mix de Etta James, Nina Simone e outras divas negras que embalam nosso uísque. Caubói, por favor. Duplo.

Amy tem classe, criatividade e expressa uma voz que é realmente dela. Suas letras são totalmente easy listening e uma batida agradabílissima. Aqueles que gostam de álcool e música devem ouvir "Rehab" e "You know I'm no good" que tem aquele cheirinho de década de 50. E por caso do acaso, seu nome não poderia ser mais sugestivo: Casa de Vinho.

Obrigado Chivas por mais esse maravilhoso produto: Amy Winehouse.

PS: João tem como objetivo de vida colocar Heleninha Roitman no sabugo.

sexta-feira, junho 1

Lobão

Ah! Decidi que sim, vou comentar o novo álbum do Lobão. E não quero fazer aqueles comentários imbecis como "O Lobo Mau do Rock" ou "Lobo em pele de Cordeiro". Não. Quero ser a contramão da crítica imbecil que assola nossas cabecinhas.

Pois bem, eu sempre fui totalmente contra o Lobão. Acreditava seriamente que o que ele fazia era meramente um tipinho que não colava, para soar B-Side. Até que me vi, ouvindo Cazuza, e descobri que "Vida Louca Vida" era de sua autoria. Sim, eu sofro de sérios problemas de retardo musical.

A partir desse dado, eu passei a respeitar Lobão. Ao ver que ele figuraria um Acústico MTV, só me veio a cabeça: Depois de Engenheiros do Hawaii, nada pode ser pior. Para meu delicioso engano, Lobão fez o melhor acústico do Brasil, desde, lógico, o da Cássia Eller (na química representada po KCl).

Lobão coloca vida em tudo que toca, e faz isso muito bem. Destaque lógico, as maravilhosas "Radio Blá", "Canos Silenciosos", "Bambina" e "A Vida é Doce". Esta última, inclusive, me arrepia até o ultimo cabelinho do suvaco esquerdo. Por que o direito está imóvel graças a vacina contra Rubéola (O Felipe não sabe, mas tem Rubéola).

Então, sejam felizes, e ouçam na Rádio Uol mesmo essa pérola do ano de 2007.

PS: João da Capadócia já teve Rubéola. E assim como Felipe, não sabia.

Então é isso...

Bem, vamos começar logo esse blog.
Relutei muito em que o que eu ia dizer, mas agora é chegado o momento.
Após um ano de Casa D'Ferreiro resolvi me dedicar ao meu blog outra vez.

Adoro começar um blog e ver sua linha evolutiva.

Meu projeto inicial com o "Retiro o que disse" é comentar essas coisinhas que a gente vê por aí. Ok, vou me prender muito mais em música que em banalidades. Pensei seriamente em colocar a minha crítica ao novo CD do Lobão (que sim, eu comprei), mas lembrei que já o citei no Casa.

Então daqui pra frente (ou pra cima) só bafão.

Bem vindo a minha vida, Retiro o que disse.